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27 de jul. de 2025

Entendendo a jornada de compra e o funil ampulheta

Mais que um funil: como a Revenue Architecture e o funil ampulheta transformam o crescimento de empresas

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O crescimento não está na venda. Está no que vem depois dela.

Por muito tempo, o mercado olhou para vendas como um ponto final.

Marketing gera demanda, vendas convertem e o ciclo se encerra.

Mas empresas que operam assim estagnam — porque tratam cada cliente como transação, não como relacionamento.

Não é sobre o que o cliente compra. É sobre o que ele continua comprando.

Crescimento sustentável não vem de ações pontuais, mas de estratégia bem executada.

É sobre criar um ecossistema no qual a recompra vira lógica, não esforço.

Por que o funil tradicional morreu

O funil clássico de marketing e vendas (Topo, Meio e Fundo) funcionou durante décadas.

Mas ele enxerga apenas a primeira metade da jornada: a aquisição.

Ele ignora o que acontece depois da assinatura do contrato.

E é justamente depois da venda que está o verdadeiro potencial de crescimento.

Empresas que tratam a venda como fim perdem oportunidades, aumentam o churn e deixam dinheiro na mesa.

Empresas que entendem a jornada completa constroem crescimento previsível e escalável.

Funil ampulheta: uma nova forma de olhar a jornada

Imagem: 8DHubify

O funil ampulheta rompe com a lógica linear.

Ele mostra que, após a conversão, existe uma nova fase que pode gerar mais receita que a primeira: expansão, retenção e recorrência.

  • Lado esquerdo: marketing e vendas trabalham para atrair, engajar e converter.

  • Lado direito: pós-vendas garante sucesso, fideliza e ativa novas compras.

Essa visão é reforçada pelo modelo Bowtie (gravata borboleta) da Vasco, que conecta aquisição e expansão em um ciclo contínuo [vasco.app].

Revenue Architecture: a estrutura do crescimento moderno

De acordo com Maddyness UK, a Revenue Architecture é a metodologia que conecta marketing, vendas e customer success em uma única engrenagem orientada para receita recorrente [maddyness.com].

Ela integra:

  • Aquisição eficiente, inclusive com produtos low-ticket que facilitam a entrada do cliente;

  • Onboarding rápido e bem executado, reduzindo fricções;

  • Cross-sell e upsell que ampliam receita sem novos CAC;

  • Retenção e expansão, prolongando o ciclo e aumentando o LTV.

O papel do pós-vendas: onde o lucro real acontece

A Amazon não lucra com uma compra. 

Ela lucra com o relacionamento.

Quem fatura mais não é quem vende uma vez.

É quem constrói a jornada para vender sempre.

Segundo a RevPartners, estratégias de cross-sell podem aumentar vendas em até 20% e lucros em 30%, enquanto o upsell pode elevar retenção em 75% [revpartners.io].

O pós-vendas bem executado transforma clientes em promotores e novos negócios.

Arquitetura de crescimento: criando o ecossistema perfeito

Na lógica Nidus, cada movimento é intencional, cada conexão é estratégica.

A jornada do cliente é uma arquitetura de crescimento, baseada em:

  • Low ticket para abrir a porta;

  • Upsell para ampliar valor;

  • Cross-sell para potencializar receita;

  • Pós-venda para ativar novos ciclos.

O cliente fica porque sair não faz mais sentido.

LTV: o termômetro de uma estratégia vencedora

Lifetime Value (LTV) mede o valor total que um cliente gera ao longo do relacionamento.

Quanto maior o LTV, mais saudável e rentável é o negócio.

Aumentar LTV exige visão de longo prazo, cultura de dados e processos claros.

Exemplo:

Contrato de R$ 5.000/mês duração 12 meses LTV R$ 60.000
Retenção vai para 24 meses LTV dobra para R$ 120.000

Como aplicar isso no dia a dia

  1. Integre marketing, vendas e customer success: nada de silos.

  2. Defina processos claros para passagem de bastão e expansão.

  3. Implemente produtos de entrada (low-ticket) para facilitar aquisição.

  4. Use dados para identificar oportunidades de upsell e cross-sell.

  5. Apoie-se em tecnologia para centralizar conhecimento e acelerar execução.

O futuro das vendas é relacional

A lógica é simples: o cliente não pode sair porque sair não faz mais sentido.

Quem entende isso, como a Amazon, cria contextos de recompra natural, reduzindo esforço comercial e aumentando margens.

O futuro pertence a empresas que constroem relacionamentos, não apenas transações.

Conclusão: a visão que separa quem cresce de quem sobrevive

Empresas que adotam o funil ampulheta e a Revenue Architecture não dependem apenas de novos leads.

Elas crescem de dentro para fora, multiplicando valor em cada cliente.

Não é sobre vender mais. É sobre vender melhor. Sempre.



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